quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

10 de Janeiro de 2014 - 04:50


Brilha como quem brilha ao amanhecer...
Era ela!
Doçura e pompa...
Mãe, criança...
A coisa mais bela que já vi!
Escritora, cabeleireira, artesã e também ninguém...
Ela não tinha nome...
Era única e tantas...
Me perdi!
...
Fui me encontrar nos olhos dela, no cabelo dela, no corpo dela...
Anoiteci em mim, e amanheci nela.
Simples como a palavra lida, complexo como o ato em si.
...Ela tinha cheiro de abraço dado...
Tinha o olhar que sorria só pra mim!
E a boca... a boca que me falavam verdades...
Que me atraía ainda mais pra ela...
Que me fazia prová-la...
E de novo...
E de novo...
...No meio da minha abstração, ela sumiu!
Já era dia.
Meus olhos estavam mortalmente abertos!
...Ela se foi...
Mas continua sendo tão real como meu sonho!
...Continua sendo tão real como esse cheiro dela que habita em mim cada vez que eu acordo...
Ela existe pra mim.
...
Ela existe em mim.



Dedicado ao Kronnos.

Anamathy

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