sábado, 11 de janeiro de 2014

26 de Setembro de 2013

Vi uma rosa florescer em meu jardim.
Era rubra e tão viva!
Me apaixonei por tal criação divina.
Fui até ela, a toquei...
E quando menos percebi...ela se foi!
Se desfez...em minhas mãos!
Naquele momento me senti morto!...Nada melhor para descrever...
Por que agora que ía recolhê-la para ficar comigo, ela se foi?

Lembrei-me de quando a plantei...Do quanto reguei e cuidei!
...E agora ela se foi!...
...Certas palavras foram feitas pro silêncio.

Uma vez alguém me disse que por eu poder observar a rosa todos os dias, eu estaria com ela pra sempre.
Aquilo não foi suficiente pra mim.
Quis tirá-la dalí. Quis trazê-la pra mim!
Creio que tenha sido o preço que paguei!...Vê-la morrer em minhas mãos!

Tirei dela a liberdade de poder dormir e sentir o sereno em suas pétalas, e acordar com o primeiro raio de sol.
Tirei o seu perfume e sua vitalidade...
...Tirei a alegria em mim...
Hoje ela só vive em minha memória.

Não mais acordarei, olharei pela janela e a verei...
Nunca mais, ao vento bater, seu perfume invadirá meu quarto e fará eu sonhar...
Nunca mais...

Ela era parte de mim e eu não sabia...
Ela era o que eu queria sem eu ter...
E sem eu ter...Eu era feliz...
(...)
Ela nunca seria minha...
E por isso eu sempre estaria com ela.

Anamathy

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